Artigo em homenagem aos meus amigos e parceiros de trabalho psicólogos 🙂
Embora haja ainda muita confusão e dúvida, já inicio afirmando que o coaching não substitui o processo de psicoterapia: motivo pelo qual ( não por poucas vezes ) encaminho meus clientes para um psicólogo no final ou, até mesmo, durante o processo de coaching.
A psicoterapia é o cuidar, o tratar da mente através da busca do autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e emocional: ajuda o indivíduo a se descobrir através de seus recursos psicológicos. Felizmente cada vez mais aceito – em detrimento do rótulo preconceituoso “eu não preciso disso“, o acompanhamento psicológico é recomendado em qualquer fase de nossa vida, principalmente no momento em que algo “dói”.
O coaching é um impulsionamento daquilo que já se encontra saudável: tem prazo determinado e, embora trabalhe o auto conhecimento e equilibrio entre diversas áreas da vida, não tem objetivo psicoterapêutico ( tratamento ). Ele atua em áreas específicas ( nutrição, esporte, financeira, carreira ) devendo, por este motivo, ser conduzido por alguém que tenha passado por uma formação ( em instituição reconhecida para formar coaches ) e, preferencialmente, ser especialista com vivência ( e resultados ) na área em que atua.
Costumo diferenciar o profissional Coach de um Psicoterapeuta, utilizando a seguinte metáfora: quando, por exemplo, buscamos uma atividade física por meio de qualquer esporte ( academia, futebol, arte marcial, entre outros ) estamos – ou deveríamos estar – fisicamente saudáveis: independente do motivo da busca ( perda de peso, ganho de massa muscular, melhor rendimento ) só conseguiremos resultados positivos se nosso corpo estiver em boas condições para isso. Nesses lugares, encontraremos educadores físicos, personal trainers, professores, instrutores que nos ajudarão através de palavras e orientações motivadoras a acelerar nosso resultado. Quando alguma parte ou órgão de nosso corpo padece ou apresenta problemas, nos direcionamos a um profissional médico que, através de diagnóstico e tratamento ( inclusive medicamentoso ), irá buscar restabelecer o que se encontra “doente”.
Assim, seguindo essa comparação, psicólogo se assemelha com o médico que atua no tratamento do que não anda bem e o coach, com o profissional que potencializa o que só está precisando de um “empurrão”. Qual é o mais adequado? Aquele que tem a ver com seu objetivo no momento.
Apenas afirmo que absolutamente todos nós já precisamos ou iremos precisar de um médico ou de um “empurrão” em determinado momento de nossa vida. E quanto maior a nossa preocupação em ter os dois profissionais por perto, mais resultados positivos teremos, obviamente.
Lindas carreiras que tem por objetivo ajudar o ser humano a ser melhor a descobrir o quanto pode mais do que o que imagina.
Feliz é quem tem a oportunidade de aproveitar o máximo das duas experiências.
( artigo revisado pela MINHA psicóloga que prefere uma atuação mais reservada nos bastidores contentado-se em ver o resultado do seu trabalho em minhas ( muitas rsrsrs ) aparições )!!